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"Botox": tudo o que você precisa saber sobre esse tratamento! by Camile Maes

A toxina botulínica, conhecida popularmente como “Botox”, é um medicamento obtido a partir toxina extraída da bactéria clostridium botulinum. O produto é sintetizado em laboratório e purificado com padrões rígidos de segurança para então se tornar possivel a sua utilização para fins medicinais, terapêuticos e estéticos.

Aprovado pela Anvisa (Agëncia Nacional de Vigilância Sanitária) desde 1992, o “Botox”, nome do medicamendo produzido pelo laboratório Allergan, foi a primeira toxina botulínica do tipo A registrada no Brasil, mas atualmente existem outros produtos no mercado como o Botulift da Bergamo, Dysport da Galderma, Botulim da Blau Farmaceutica, Prosigne da Cristalia, entre outros. Todos são exemplos de Toxina Botulínica e possuem as mesmas indicações do “Botox”.

A aplicação de “Botox” se popularizou muito entre homens e mulheres e muitas dúvidas podem surgir sobre o tratamento, por isso vamos te contar tudo sobre esse queridinho da estética.

Como a Toxina Botulínica funciona?

Inicialmente, a toxina botulínica era utilizada no tratamento neurológico e oftalmológico de desvios musculares e há alguns anos passou a ser indicada esteticamente para correção de rugas dinâmicas, aquelas que aparecem quando franzimos a testa, fazemos o “bravo” no meio da sobrancelha, sorrimos formando os “pés de galinha”, e outras expressões faciais.

Além de fatores como o envelhecimento natural da pele, o tabagismo, exposição ao sol, má alimentação, etc, as rugas são causadas pela contração dos músculos do rosto quando fazemos movimento e expressão facial. Ao ser injetada, a toxina impede que a liberação de uma substância responsável por essa contração muscular chamada acetilcolina, fazendo assim o relaxamento do músculo de forma completa ou parcial. Essa ação é irreversível, isto é, uma vez que a toxina atua naquele local onde é aplicado não temos mais os estímulos dos neurônios para os músculos que fazem acontecer a contração (movimento), no entanto, nosso organismo cria novas vias e neurotransmissores para fazer a contração, por isso o efeito do “botox” é temporário.

Botox como tratamento preventivo?

Quando contraímos os músculos geramos as rugas e linhas de expressão, quanto mais forte for nossas expressões ou quanto mais contraímos, maior é a chance dessas linhas se tornarem rugas estáticas, aquelas que já aparecem sem fazermos as expressões faciais e marcam a pele.

Por isso, dependendo da indicação, é interessante que a aplicação da toxina seja feita periodicamente. Assim, as rugas e linhas não ficarão aparentes tão cedo.

Fonte: via pinterest

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Tem idade para começar a fazer o Botox?

Como dissemos, o “botox” pode ser feito de forma preventiva, e não há idade mínima para iniciar o tratamento. O que é preciso observar é a necessidade de cada um e sua indicação. Em média, aos 30 anos ou a partir dos 25 se for indicado, as mulheres com tendência à formação de rugas já podem fazer o uso do “botox” de forma corretiva e também preventiva. A dica é não esperar que a linha de expressão se torne profunda, pois esta depois é mais difícil de tratar.

Adianta fazer o “botox” na ruga que já está aparecendo?

Apesar da indicação do “botox” ser direcionada às rugas e linhas dinâmicas, é possível ao menos amenizar consideravelmente a ruga que já está aparecendo sem fazer a expressão facial, inclusive em peles mais maduras é observado uma melhora no aspecto e rejuvenescimento, no entanto, não é garantido eliminar a ruga marcada.

O rosto pode ficar sem expressão?

Não necessariamente. Com o passar dos anos as técnicas e produtos evoluiram muito, e hoje é possível obter resultados bem naturais. Antigamente era comum o aspecto “congelado”, mas hoje em dia já não é mais assim, e tudo depende da quantidade de produto aplicado, senso estético e claro, vontade do(a) paciente.  

De quanto em quanto tempo posso aplicar o “botox”?

Conforme os fabricantes, é recomendado respeitar um intervalo de no mínimo 3 meses entre uma aplicação e outra, para evitar que você gere resistência ao efeito da toxina botulínica. Na maioria dos casos, é indicado fazer de 1 a 2x ao ano.

Resultados e duração

O efeito máximo da toxina aparece em 15 dias após a aplicação, mas nas primeiras 72h já é possível ver algum resultado. As recomendações pós aplicação são: não deitar ou abaixar a cabeça pelas próximas 4h, evitar expor ao sol por 12h (principalmente se ficar algum “roxinho”), não massagear o local, não praticar atividade física por 24h e evitar o uso de relaxante muscular, antiinflamatórios, antibióticos e certos medicamentos que possam diminuir o efeito do botox.

Sua duração é em torno de 4 a 6 meses, depende de cada organismo e também de hábitos de vida.

Fonte: google imagens

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Tem efeitos colaterais?

São raros os efeitos colaterais da toxina botulínica. No entanto, pode ocorrer é a ptose palpebral, queda da pálpebra, mas é evitável quando a aplicação é feita de forma correta e o paciente segue as orientações do profissional. Outras reações adversas, normalmente transitórias, são dor de cabeça e os famosos “roxinhos”. Gestantes e pacientes com doenças neuromusculares e algumas autoimunes, não devem usar o botox.

Dói?

A dor é bem relativa, normalmente tende a ser uma aplicação bem tolerada. Ainda pode ser utilizado cremes anestésicos ou instrumentos para diminuir algum desconforto.

Fonte: via pinterest

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Botox é o mesmo que preenchimento?

“Nossa, a fulana exagerou no botox que ela colocou na boca!” Essa é uma confusão bastante comum e não! Eles são tratamentos diferentes e o “botox” não é colocado para aumentar o volume da boca, o responsável por isso é o preenchimento, normalmente com ácido hialurônico que é o mais utilizado.

E quais são as indicações do “botox” para fins estéticos?

Suavizar as rugas e linhas de expressão da testa, o vinco entre as sobrancelhas e os pés-de-galinha, levantar os cantos da boca e melhorar o aspecto do lábio caído, diminuir o sorriso gengival (disfarca a gengiva muito aparente ao sorrir), arquear as sobrancelhas, hiperidrose - suor excessivo nas axilas, mãos e pés, entre outros.

Sobre as marcas, há diferenças entre elas?

O que mais difere as marcas é associação da toxina com outros compostos como a albumina (proteína do ovo), lactose (proteína do leite), sacarose (acucar), entre outros. Pacientes com intolerância a lactose, por exemplo, devem evitar aquelas que apresentam a lactose na sua composição como a Dysport. Já quem pode apresentar alergia à proteína do ovo não devem utilizar marcas como Botox e Botulifit. Por isso passar por uma avaliação é fundamental para determinar o sucesso do tratamento.

Também não existe a melhor marca, cada pessoa pode ter uma resposta frente ao tratamento. Você pode aplicar certa vez a marca dita como a melhor pelo mercado e outra vez uma marca com menos reconhecimento e obter resultados melhores no segundo caso. Você e sua amiga podem usar a mesma marca e terem efeitos diferentes também. É relativo. 

Ficou interessado(a)? A nossa Biomédica Esteta, Dra. Verônica Secco, realiza esse procedimento aqui no Camile Maes. Agende uma avaliação!

Acesse para saber mais: @draveronica.secco e @camilemaes no instagram!

Cabelo oleoso: como controlar a oleosidade, cuidar e tratar os fios by Camile Maes

O cabelo oleoso é realidade para muitas mulheres. O clima mais quente e tropical de grande parte do Brasil favorece ainda mais essa produção excessiva de oleosidade, o que causa bastante incômodo e afeta a saúde do couro cabeludo e dos fios. Quem enfrenta o problema com certeza já fez de tudo para tentar resolver ou pelo menos melhorar o aspecto pesado, gorduroso e sem volume que o excesso de oleosidade causa.

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Cabelos oleosos precisam de uma rotina com cuidados específicos que diminuam a oleosidade, mas sem deixar os fios ressecados. Reunimos aqui dicas certeiras para te ajudar a controlar a oleosidade e manter o cabelo sempre saudável.

  1. Capriche na limpeza

    A prioridade de quem tem cabelo oleoso deve ser a limpeza. É um mito a ideia de que lavar os cabelos diariamente faz mal, quem tem cabelo muito oleoso ou pratica atividade física diariamente pode lavar o cabelo sempre que necessário, inclusive todos os dias. Manter a raiz limpa evita inclusive a queda capilar que muitas vezes está envolvida com o excesso de oleosidade também. No entanto, para não cair na armadilha de causar efeito rebote ou ressecar muito os fios, é importante investir em produtos específicos para cabelos oleosos que não causem irritação ou o ressecamento.

  2. Utilize o Shampoo certo

    Aposte em produtos específicos que são indicados para controlar oleosidade e que preservem a limpeza. A maioria dos produtos voltados para quem tem cabelo oleoso possui ingredientes como gengibre, chá verde e extratos de ervas, pois são antioxidantes, antissépticos e removem a oleosidade. Mas também tem aqueles que possuem em sua fórmula propriedades que limpam profundamente, como as micelas. Os shampoos micelares purificam e hidratam sem pesar. Os detox removem impurezas e dão sensação de frescor e leveza. Já os antiresíduos limpam bem profundamente e podem ser usados 1x na semana. Os shampoos para cabelos oleosos não devem ser usados diariamente, alterne com shampoos neutros.

    Dicas de produtos: Shampoo Recarga Natural Detox da Seda; Antioleosidade Hydra Detox da Elséve; Shampoo Micelar da Pantene; Shampoo Cabelos Oleosos da Phytoervas; Clean Maniac Micelar da Redken; Micro Peel Shampoo Esfoliante da Vichy; Shampoo Serie Expert Pure Resource da L’Oréal Professionel.

  3. Aplicar o shampoo específico somente na raiz

    Principalmente quando o cabelo é oleoso na raiz e ressecado nas pontas, o ideal é passar o shampoo para cabelos oleosos apenas no couro cabeludo e outro neutro no comprimento, seguido do condicionador.

  4. Hidratação e Nutrição

    A falta de nutrição e hidratação pode até ser uma das causas da produção excessiva de óleo, por isso, cabelos oleosos também precisam desse tipo de cuidado. Os produtos para a hidratação não interferem na produção de óleo, mas na textura dos fios. Aposte em condicionadores e máscaras mais leves, indicados para cabelos oleosos que geralmente acompanham a linha do shampoo. Aplique somente do comprimento às pontas, o mais distante possível da raiz. Enxágue bem sem deixar nenhum resíduo de produto.

  5. Evite lavar com água quente

    A temperatura da água influencia diretamente na oleosidade. A água quente agride o couro cabeludo, o que estimula as glândulas sebáceas a protegê-lo, favorecendo a produção de óleo. Prefira água mais morna ou fria.

  6. Alimentação

    A nossa alimentação também pode afetar a oleosidade não só do cabelo como da pele. Por isso, tenha uma alimentação equilibrada, com frutas, verduras e vegetais, dispensando alimentos gordurosos e frituras.

  7. Evite passar a mão no cabelo

    Essa dica parece besteira, mas faz uma grande diferença. Os resíduos presentes nas mãos contribuem para deixar os fios sujos e oleosos mais rapidamente.

  8. Aposte em penteados

    Para driblar os dias que o cabelo não colabora, você pode fazer um penteado como rabo de cavalo, semi preso, tranças, etc.

  9. Recorra ao shampoo seco

    O shampoo seco é um aliado para quem tem cabelo oleoso, mas também não deve ser usado sem medida. O produto serve para controlar a oleosidade, tirar o aspecto pesado e oleoso da raiz, aumentar o intervalo entre as lavagens e é ótimo para alguma situação de emergência em que você não pode lavar na hora. No entanto, usar o shampoo seco com frequência também gera resíduos que acabam obstruindo os poros e pode piorar a oleosidade. Use com moderação, ok?

  10. Finalização

    Na hora de secar o cabelo com secador mantenha o ar quente longe da raiz. Quando aplicado muito próximo causa o efeito da água quente, resseca e pode deixar o cabelo oleoso mais rapidamente. Na raiz, utilize o ar mais intermediário ou frio.

PEIM: como esse procedimento ajuda no tratamento de microvasos by Camile Maes

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Os microvasos, varicoses ou microvarizes são um problema que pode causar bastante desconforto para quem sofre com eles, mas a boa notícia é que existem diversos tipos de tratamentos para os microvasos, entre eles o PEIM, Procedimento Estético Injetável em Microvasos. Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, não cirúrgico, indicado para pessoas que não possuem comorbidades ou patologias circulatórias e que desejam melhorar o aspecto estético da região acometida. O procedimento que consiste na aplicação de uma substância esclerosante que faz a “secagem” desse vasinho, interrompendo a circulação sanguínea no local. O resultado é o desaparecimento do microvaso e consequentemente a melhora da aparência e de alguns sintomas como dor e inchaço e também do aspecto estético.

Mas antes de falar do procedimento, vamos entender um pouco sobre o que são esses microvasos, como se formam e seus fatores.

Microvasos

Os microvasos são vasos muito finos, de cor arroxeada e avermelhada, que são visíveis na superfície da pele principalmente em pessoas com a pele clara. São considerados microvasos as veias que tem de 1 até 2 milímetros de diâmetro. Superior a 3 milímetros já são consideradas varizes. Que demandam outros cuidados e tratamentos.

Como se formam?

O surgimento dos microvasos pode estar associado a um refluxo de sangue que ocorre em veias mais profundas, este pode ser causado por algum problema nas válvulas cuja a função é direcionar o sangue no sentido correto. Alguns fatores externos e internos podem influenciar no aparecimento dos microvasos como idade, a predisposição genética, acomete mais frequentemente mulheres devido sua associação à fatores hormonais, uso de anticoncepcionais, gestações, obesidade, entre outros. Certos hábitos de vida também podem interferir, como trabalhar ou ficar muito tempo na mesma posição, em pé ou sentado e o sedentarismo

Sobre o procedimento

O PEIM é um procedimento simples, realizado em consultório e como já dito feito apenas em pessoas que não possuem outras patologias circulatórias mais sérias e que desejam melhorar esteticamente a aparência das regiões. Além disso, o tratamento ainda alivia diversos sintomas e desconfortos como dor, queimação e inchaço, e ainda é uma forma de prevenir problemas maiores como o surgimento de varizes.

É um tratamento indicado para o outono e inverno, pois não pode haver exposição da região aos raios solares, fator prejudicial à recuperação da pele após as aplicações. Além disso, após o procedimento é comum ficar algumas manchas arroxeadas ou marcas, por isso é importante manter a região coberta e protegida do sol. Sendo um período onde se for necessário o uso de meias de compressão ele se torna mais confortável.

Como é feito?

O procedimento acontece através da injeção de uma substância esclerosante nos microvasos, como polidocanol e glicose hipertônica, sendo a segunda a mais comum. Essa substância seca o vasinho, resultando em cicatrizes que acabam por fazer o seu fechamento. O vasinho uma vez que é fechado, desaparece e é reabsorvido no tecido local. Cada sessão normalmente resulta na remoção de 50 a 80% das veias tratadas.

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Os vasinhos tratados voltam a aparecer?

Não, os microvasos tratados não voltam a aparecer. O que acontece, entretanto, é que novosvasinhos” podem surgir. O tempo para que isso aconteça pode variar de pessoa para pessoa, dependendo dos cuidados do paciente e fatores de risco. O aparecimento de novos vasos acontece mais em pacientes com predisposição genética, mas ainda tendem a surgir em menor intensidade. Por isso, além dos cuidados do paciente, recomenda-se realizar sessões de manutenção após o protocolo.

Como evitar que novos vasinhos apareçam?

É importante que o paciente seja adepto aos bons hábitos saudáveis e pratique exercícios físicos. Evitar o excesso de peso, o uso de salto alto todos os dias, não fumar, não permanecer na mesma posição o dia todo, procurar se movimentar sempre que possível, quando estiver em repouso deitar-se com as pernas elevadas para favorecer a circulação sanguínea.

Quantas sessões são necessárias?

O número de sessões pode variar de acordo com alguns fatores como a quantidade de vasinhos, o tamanho deles, a expectativa de melhora, resposta ao tratamento e tolerância à dor. Falando em dor, a sensibilidade costuma ser tolerável na grande maioria dos casos, na hora sente-se uma picada da agulha (que por sinal é bem fina!) e um leve ardor. Em média são indicadas entre 4 e 6 sessões para obter resultados bastante satisfatórios. O intervalo entre as sessões é de 15 a 30 dias.

Cuidados pré e pós procedimento

No dia anterior, deve-se evitar fazer a depilação ou usar cremes no local onde vai ser feito o tratamento, como também recomenda-se usar roupas confortáveis no dia da aplicação.

Logo após o procedimento podem ficar alguns hematomas devido à lesão causada no local e algumas casquinhas na entrada da agulha, as manchas e casquinhas tendem a melhorar em alguns dias. Após o procedimento, o paciente pode voltar para suas atividades normalmente. Não deve ficar deitado e quando em repouso manter as pernas levantadas, procurar caminhar ou se movimentar, evitar exercício físico por 24h, dependendo do tamanho dos vasos tratados ou de acordo com a indicação deve ser usada uma meia de compressão elástica durante o dia, por pelo menos duas a três semanas e a exposição solar deve ser evitada por 30 dias após a aplicação ou pelo menos duas semanas.

A Dra Verônica realiza o PEIM aqui no Camile Maes.